Os métodos são parecidos e você precisa conhecer as características de cada um para tomar a melhor decisão
Guria, antes de mais nada, deixa eu esclarecer uma coisa: se você quer trocar seu método anticoncepcional, procure sua ginecologista. É com a sua médica que você vai conversar sobre o que está fazendo bem e o que não funciona mais, como você está se sentido e como quer estar. Mas a decisão será sua, sempre. Por isso, eu trago para você algumas informações para te ajudar.
Confesso que o Diu é meu queridinho. É barato e de longa duração, cerca de 5 a 10 anos. Foi em 2015 que deixei de tomar pílula anticoncepcional e optei pelo Diu de Cobre. Nunca mais pensei em usar outro método. E eu ACHO que você está aqui, procurando informações, porque quer fazer a mesma transição. Acertei? 😉
Então, vamos lá!
O DIU (Dispositivo Intrauterino) nada mais é do que um pequeno contraceptivo em forma da letra T colocado dentro do útero. O Diu é muito pequeno, tem o tamanho equivalente a uma moeda de R$ 0,25.
Diu de Cobre
O Diu de Cobre (ou de cobre e prata) é livre de hormônios sintéticos e é um dos métodos mais usados no mundo. Você ovula e menstrua como seu ciclo comanda. Nada de interferências (e é exatamente por isso que sou fã!).
O dispositivo libera íons de cobre que promove um ambiente hostil para o espermatozoide e impedindo, assim, a fecundação. Se você decidir ter filhos, basta ir ao seu médico e removê-lo, simples assim.
É aconselhável que o Diu seja colocado durante o período menstrual, pois é quando o colo do útero está mais dilatado.
Diu Mirena
O DIU Mirena (o correto é chamar SIU) possui em sua estrutura o hormônio progesterona que vai influenciar nos seus ciclos, mas mesmo assim muitas mulheres podem continuar ovulando em alguns meses. Esse é liberado aos poucos e uma pequena quantidade pode ser absorvida pela corrente sanguínea, porém o hormônio fica mais concentrado no útero.
Pode ocorrer a ausência do fluxo menstrual depois de alguns meses de uso ou ter só uns escapes. Isso pode ser benéfico para algumas mulheres que tem fluxo muito intenso ou sobre com cólicas.
Ele promove uma mudança no muco uterino para dificultar a mobilização dos espermatozoides.
Entretanto, como toda inserção de hormônios sintéticos no corpo, pode ter efeito negativo na libido e no humor em algumas mulheres.
Um diferença entre os dois métodos é o tempo de uso. Para o DIU de Cobre entre 5 e 10 anos; para o Mirena, 5. Lembrando que mesmo mulheres que nunca engravidaram são candidatas ao uso do DIU ou SIU.
Meu método favorito é o que uso agora: Diu de Cobre + observação de muco e sintomas corporais + camisinha! A combinação perfeita pra ficar sem neuras em relação a gestação e DSTs.
E aí, já decidiu? Já marcou consulta com a sua ginecologista?
Me conta como foi sua adaptação e se valeu a pena.
Até mais!