Vaporização do útero é uma prática da ginecologia natural, através da qual a mulher pode tratar por meio da propriedade das ervas diversos desequilíbrios ginecológicos e questões emocionais.

Uma prática simples e de resultados surpreendentes, que há pouco começou a ser difundida no Brasil, mas que no exterior já é sucesso a muito tempo.

Em alguns países como na China, por exemplo, a vaporização é utilizada como tratamento complementar para pacientes com câncer de colo de útero.

Já nos Estados Unidos, a vaporização é oferecida em conceituados SPAs, como forma de fazer a mulher relaxar, ter um momento pra si e através da sauna vaginal conectar-se com tudo o que há no seu íntimo.

O útero, muito além de ser um órgão do sistema reprodutor feminino, é um centro energético de grande potência, e um grande receptáculo de emoções e sentimentos.

Energias de antigos parceiros, trocadas por meio do sexo, traumas relacionados com abusos, abortos, pós parto. Todos eles ficam armazenados ali, e podem através da vaporização, da propriedade das ervas, serem dissolvidos, acomodados.

Pelo viés físico, a vaporização é uma prática que leva calor e vapor para a região íntima, o que auxilia na irrigação sanguínea, deixando a vulva mais viva, lubrificada e tonificando a pele da mucosa vaginal.

Já o contato do vapor e calor com as paredes uterinas, faz com que se dissolva o muco cervical armazenado, resíduos antigos melhorando a função uterina como um todo. Por esta razão, a prática é indicada para mulheres que sofrem com cólicas, TPM, fluxos irregulares, amenorréia (falta de menstruação) ou fluxo muito abundante.

Mas afinal, como se faz uma vaporização do útero? Primeiro é preparada uma infusão, com ervas a serem escolhidas de acordo com a busca de cada uma, e uma vez fervida a infusão, é colocada em um recipiente de vidro ou cerâmica e a mulher se posiciona com a vulva sobre o vapor.

O vapor em contato com a vulva sobe pelo canal vaginal e chega até as paredes uterinas.

Importante ressaltar que, apesar de ser uma prática natural, com uso de ervas, ela tem contraindicações. Situações em que a mulher se encontra e não é permitido vaporizar, são elas: grávida, menstruada (com fluxo abundante), candidíase, fissura, infecção urinária, coceira, ardência ou inflamação na vulva.

E agora você pode estar se perguntando: mas isso tem comprovação científica? E a resposta é: não. Não tem. Não porque não houve resultado, mas pela falta de interesse em dedicar um estudo para obter dados científicos.

Aqui, vale a máxima: Faça e tire suas próprias conclusões. Por mais que a gente tente falar da sensação, é somente experienciando que você vai poder, realmente opinar a respeito.

Nas palavras da atriz de Hollywood, Gwyneth Paltrow, a prática serve para: “limpar, purificar e dar boa energia”.

Já a Kassi Klafke, terapeuta de vaporização do útero, idealizadora do perfil no Instagram @minhamaestria, no qual fala detalhadamente sobre a prática e propriedades das ervas, diz que “Vaporização do útero é muito mais que sentar a pepeka no vapor. É uma oportunidade de conexão. Um encontro consigo mesma, um estado de relaxamento profundo e transformador que toda a mulher deveria experimentar, ao menos uma vez na vida.”

O reverberar da prática é muito particular de cada mulher. Isso porque cada uma tem a sua história, cada uma carrega no útero diferentes questões. A conexão com essas questões, com a propriedade das ervas é o que determina como será o pós prática.

Energizada, relaxada, conectada, encantada ou ainda, sem uma opinião formada a respeito, por não ter suprido as expectativas criadas. O importante é dizer que, como qualquer outra experiência na vida, a primeira vez não deve ser tomada como regra, mas ela precisa acontecer. Pois só experienciando é que vai sendo construída a entrega e conexão que a prática sugere.

Como qualquer outra prática terapêutica, quanto mais te permite, te aprofunda e te dedica, mais te conecta com a prática e consequentemente maiores resultados consegue extrair dela.